Com novas declarações transfóbicas, J.K Rowling debocha de fãs que deixaram de admirá-la
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novas declarações transfóbicas, J.K Rowling debocha de fãs que deixaram de admirá-la.
É impossível negar o sucesso da franquia Harry Potter. Os sete livros venderam
mais de 500 milhões de cópias, os 8 filmes faturaram cerca de 9 bilhões de
dólares em bilheteria, e a autora da obra, J.K. Rowling, é hoje uma das pessoas
mais ricas do Reino Unido - com uma fortuna que segue crescendo. No entanto o seu legado já pode ser considerado
comprometido por suas declarações preconceituosas.
No último final de semana - no qual no Brasil se celebra o dia da visibilidade trans (29 de janeiro) - J.K. compartilhou um relato de uma presidiária cis que esteve encarcerada com uma mulher trans e que teve medo de ser violentada pela colega de cela. A escritora repercutiu a história de maneira bastante agressiva, se referindo às presidiárias trans como "um homem assassino e um homem que abusava de mulheres". Ela não inclui o crime da mulher cis. Em outro tweet, a escritora afirma que "um estuprador não se torna uma mulher colocando uma peruca".
J.K. chegou a debochar dos milhares de fãs de
"Harry Potter" que estão se decepcionado com ela. "Profundamente
entretida com aqueles que me dizem que perderam a admiração devido ao
desrespeito que mostro com estupradores violentos e ambíguos. Vou arquivar sua
admiração perdida com cuidado na caixa onde guardo minhas merdas
desaparecidas." É fato que, nos últimos 15 anos, J.K. perdeu não só o
respeito pela comunidade LGBT, mas agora evidentemente por seus próprios fãs -
e isso é o que ela mostra de maneira pública - como também perdeu sua
"mágica".
No último final de semana - no qual no Brasil se celebra o dia da visibilidade trans (29 de janeiro) - J.K. compartilhou um relato de uma presidiária cis que esteve encarcerada com uma mulher trans e que teve medo de ser violentada pela colega de cela. A escritora repercutiu a história de maneira bastante agressiva, se referindo às presidiárias trans como "um homem assassino e um homem que abusava de mulheres". Ela não inclui o crime da mulher cis. Em outro tweet, a escritora afirma que "um estuprador não se torna uma mulher colocando uma peruca".
O fracasso de "O Segredo de Dumbledore" encerrou a franquia, que originalmente estava programada para ter cinco filmes. E não há atualmente nenhum outro projeto de filme ou série do universo "Harry Potter" por um único motivo: J.K. Rowling tem o controle criativo de sua obra, mas não tem mais sua antiga genialidade - que se foi junto de seu senso de humanidade. Ofuscada pela grandeza de sua própria obra, incapaz de continuar a produzir e agressiva com sua própria base de fãs, J.K. Rowling deve seguir cada vez mais irrelevante até o dia em que será esquecida.
Já a crítica e público da franquia "Animais Fantásticos", da qual J.K. é roteirista, mostra que a autora não tem conseguido dar continuidade à própria obra. O primeiro filme, "Animais Fantásticos e Onde Habitam", lançado em 2016, é o único sucesso, arrecadando U$814 milhões no mundo todo. "Crimes de Grindelwald" (2018) caiu para U$654 milhões, e "O Segredo de Dumbledore" (2022) fez U$406, a metade do primeiro.
Embora a autora tenha criado a série de livros mais vendida da história, a cada ano - e a cada nova polêmica - a relevância de J.K. diminui, e já é possível prever que ela não será lembrada com o mesmo prestígio de outros grandes autores britânicos, como Roald Dahl (de "Charlie e a Fábrica de Chocolate" e "Matilda") e Lewis Carroll (de "Alice no País das Maravilhas").
Alguém
se lembra do livro "Morte Súbita", que até virou série em 2015? E da
saga de investigação que ela assina como Robert Galbraith, e que começa com o
livro "O Chamado do Cuco"? Pois é, quase ninguém leu. Os livros mais
recentes de J.K. também passaram despercebidos: "O Ickabog" (foto
abaixo), de 2020, e "Jack e o Porquinho de Natal", de 2021. Esses
dois foram lançados depois de a autora começar a fazer publicações transfóbicas
em suas redes sociais. Desde 2019 J.K. vem atacando sistematicamente a
população transgênero. Tentando defender a identidade das mulheres cisgênero,
ela invalida a existência das mulheres trans com postagens violentas que já
foram criticadas até por atores de "Harry Potter" - Daniel Radcliffe,
Emma Watson e Rupert Grint se opuseram à criadora dos filmes que
protagonizaram.
Concordo em tudo. Eu nem tava sabendo desses últimos trabalhos dela hahah. As consequências do ato chegou e ela tá ficando cada vez mais esquecida.
ResponderExcluirNossa, ela nao tem um pingo de noção
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