Mathilda Savitch [Resenha]

 http://veja.abril.com.br/blog/meus-livros/files/2012/04/victor-lodato-620.jpg
Victor Lodato, autor do livro.

Medo é algo que não existe para Mathilda Savitch. Ela encara o que a maioria das pessoas prefere nem mencionar: por exemplo, o fato de que sua querida irmã mais velha está morta, jogada na frente de um trem por um homem ainda à solta. Seu pais, consumidos pelo luto, agem como sonâmbulos. A missão de Mathilda é chocá-los para trazê-los de volta à vida. Sua estratégia? Ser malvada.


  Este livro foi a minha primeira leitura de Outubro, eu gostei dele, mas me decepcionei um pouco, talvez por falta de informações, porque eu achava que ele era um livro investigativo, já que é isso o que a sinopse dá a entender, mas por outro lado, "Mathilda Savitch" apresenta todos os conflitos de uma adolescente, que acabou de perder a irmã e ainda não se conformou com o luto, muito menos os seus pais, que tentam fingir que está tudo bem, mas chega uma hora, em que tudo desaba.
   Um livro repleto de frases incríveis, frutos dos monólogos da personagem, que na maioria das vezes fala sobre perdas e as desventuras da adolescência.
   Mathilda acredita que sua irmã foi morta por um homem que a empurrou nos trilhos de um trem, mesmo seus pais e seu psicólogo dizendo que não foi isso o que aconteceu, a garota parte em busca de resposta sobre a morte de Helene e acaba se surpreendendo com o resultado.
    A história do livro se passa após os atentados do 11 de Setembro de 2001, então a protagonista fica um tanto paranoica com o que os terroristas ainda podem fazer, já que ela desconfia que uma muçulmana com dois filhos pequenos em um vagão de trem possa ser uma terrorista prestes a mandar tudo pelos ares e que um colega de origem árabe, com “o sorriso mais branco e belo que já existiu”, possa ser um potencial homem-bomba.
    Uma aventura com uma narrativa inteligente e super divertida, não recomendado para menores de 14 anos, na minha opinião já que apresenta um "conteúdo adulto", mas acho que vai agradar bastante ao público juvenil. Com toda a certeza, esse não é um livro chato e entediante.

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