Dívida de Guimê pode chegar a R$3 milhões: Imóvel de luxo, cartão de crédito, indenização e mais



    MC Guimê teve cachês e prêmios penhorados no BBB 23. Considerando os processos ativos contra o artista e possíveis sentenças, a dívida pode chegar a R$ 3,1 milhões. 

    O Portal Splash apurou informações sobre quatro processos em andamento no site oficial do Tribunal de Justiça de São Paulo. Os registros foram analisados por Rafael Prazeres Maresti, do escritório Maresti Advogados.

A equipe de MC Guimê foi procurada para comentar sobre as ações citadas na reportagem, mas não deu retorno. 

Imóvel em Alphaville 

Dois empresários cobram uma dívida do cantor estimada em cerca de R$ 2,9 milhões após o cantor comprar um imóvel de luxo em Alphaville, Santana de Parnaíba (SP), em 2016. A informação foi divulgada pelo colunista do UOL Rogério Gentile. O cantor deixou de pagar R$ 777 mil após adquirir o imóvel, conforme o relato. A mansão é avaliada em R$ 2,2 milhões.

Cartão de crédito 

Uma ação movida pelo banco Bradesco cobra o pagamento de R$ 126,7 mil em decorrência de uma dívida de cartão de crédito. A ação foi distribuída em setembro de 2018, com valor inicial de R$ 74,8 mil. 

Após a derrota do músico na Justiça em 2020, uma ação de execução permanece vigente desde junho de 2022. 

A defesa de MC Guimê solicitou impugnação dos cálculos em novembro. 

"O Bradesco não comenta casos em julgamento", respondeu o banco em contato com Splash. A reportagem também não obteve retorno após procurar André Nieto Moya, advogado que representa a instituição no caso.

Fã indenizado

O cantor foi condenado a pagar uma indenização de R$ 10 mil a um fã que recebeu um soco de seu segurança ao tentar tirar uma foto com o cantor em 2014. A primeira decisão do TJ-SP foi divulgada em outubro de 2022. A equipe do artista recorreu, e a sentença será reavaliada em segunda instância. O valor inicial solicitado pelo fã é de R$ 37,4 mil. Durante o andamento do processo, MC Guimê argumentou que o segurança não havia sido contratado por ele, e sim pela produtora do show. O juiz Saulo Mega Soares e Silva, do Tribunal de Justiça de São Paulo, rejeitou a argumentação.

Transportadora cobra pagamentos 

Uma transportadora turística entrou na Justiça contra MC Guimê em 2019. Eles cobram o valor de R$ 118,5 mil por serviços prestados, conforme documentos disponíveis no site oficial do TJ-SP. Também foram processadas na mesma ação as produtoras Máxima e Trankilandia Records. A sentença foi divulgada em novembro de 2022. A Trankilandia, apontada como a contratante dos serviços, foi condenada a pagar R$ 53 mil. A defesa de MC Guimê alegou que o artista não tem relação com o acordo feito com a transportadora, argumento aceito no processo.

A transportadora turística recorreu, e o caso será reavaliado em segunda instância. A empresa alega "responsabilidade solidária" no acordo com as três partes. Em caso de revisão de sentença, as produtoras e o músico podem ser condenados ao pagamento do valor estipulado — que também pode ser reavaliado. A reportagem também entrou em contato com a equipe do advogado Alan Minutentag, responsável pela defesa da transportadora, mas não obteve retorno sobre o caso..

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